Seminário Maior de Coimbra: Um ano de portas abertas a visitantes
Há um ano atrás os roteiros turísticos de Coimbra ganhavam um novo espaço de visita. Numa visita guiada pelo Seminário Maior de Coimbra é possível conhecer os 250 anos de história deste espaço, que até 2012 servia como espaço de formação de padres.
Há um ano atrás, o padre Nuno Santos, Reitor do Seminário, abria as portas deste espaço a visitantes, revelando um dos melhores exemplares da arte italiana do séc. XVIII em Portugal. Em conferência de imprensa este mês, no Museu Nunes Pereira, um novo espaço também aberto a visitas, disse que o grande desafio deste primeiro ano “foi dar a conhecer um património de 250 anos, que estava fechado aos olhos do público. “. No entant, “foi um desafio ganho. Quem nos visita, diz que não imaginava que existisse tanta beleza neste espaço”.
No primeiro ano, o Seminário Maior recebeu cerca de 2.800 visitantes, pelo que o GRUPOGALA, responsável pela gestão turística do espaço, prevê um aumento da procura, uma vez que “As apostas deste ano são na promoção externa e na utilização do refeitório para almoços, além de procurarmos uma simbiose com outras instituições da cidade, de forma que seja possível criar um roteiro turístico unificado”, adiantou Miguel Martins, diretor geral do GRUPO GALA.A grande surpresa para este novo ano, refere o Reitor Nuno Santos, será a possibilidade de “os visitantes do Seminário Maior de Coimbra, poderem pernoitar no edifício para uma experiência “contemplativa e de autodescoberta”, podendo desfrutar do seu silêncio e desligar da “vida lá fora”.
Direcionado para o visitante que “procura três ‘S’: Simplicidade, Silêncio e Sagrado. Este é um projeto para as pessoas que procuram uma experiência diferente, que procuram um sentido para a sua vida”, acrescentou o Reitor.A possibilidade de as pessoas poderem visitar o Seminário tornou-se um “convite” a “entrar numa casa habitada”. Isto porque o edifício continua a ser a morada de 12 pessoas. Apesar de já não servir como espaço de formação de padres, o complexo continua a ser espaço de educação, com uma escola de teologia e uma escola de música sacra, e começando a oferecer espaços para quem queira meditar”, “um oásis de silêncio no meio da cidade”.
